Por volta das 9 horas da noite houve a primeira chamada da convocação dos técnicos. Presentes estavam Eugênio Catanduvas, Nélio 25 e Curro Godóio. Todos estranharam a ausência de Frank, idealizador do projeto.
As especulações então começaram. Onde estaria Frank? Primeiramente imaginou-se que ele estava no banheiro, cagando violentamente e com muita dor. Mas, a não ser que Frank tenha pulado pela janela, logo depois foi notado que ele não estava no banheiro. O sumiço de Frank preocupava, mas o “Draft” precisava começar.
Os 3 técnicos – que juntos compõem a IBM (International Board of Malucos) – então fecharam as regras da competição, lamentando, claro, a ausência de Frank, que sempre contribuía com grandes ideias.
Problemas na Organização
Mas o sumiço de Frank era apenas o começo de uma noite turbulenta. Problemas com a Internet do local atrasaram o início do evento. Aparentemente, os donos da rede wireless não sabiam a senha da própria rede. O problema só foi resolvido depois da meia-noite.
É preciso lembrar que falhas na organização são comuns em eventos dessa magnitude. A segurança no local era grande, mas os técnicos haviam esquecido de deixar a cerveja gelando. Outra falha, essa imperdoável. Contudo, o atraso na configuração da rede permitiu que as cervejas gelassem antes do início do “Draft”.
Sorteio Inicial
Foi feito então o sorteio da ordem de escolha dos jogadores. De acordo com as regras aprovadas pela “Board”, o último a escolher no primeiro “round” seria o primeiro a escolher no segundo (teria, na prática, duas escolhas em seguida). Sorteio realizado e Nélio 25 seria o primeiro a escolher, seguido por Curro Godóio e Eugênio Catanduvas.
O primeiro jogador escolhido no “Draft 2010 del Fantasy del Frank” não teve surpresa alguma: Nélio escolheu Messi, atacante da Argentina, eleito o melhor jogador do mundo e grande promessa desta Copa.
Demonstrando patriotismo – e total falta de noção sobre as chances da seleção de Dunga –, Curro em seguida escolheu o atacante canarinho Luis Fabiano.
O técnico Eugênio então decidiu montar seu ataque titular nas duas primeiras escolhas sequenciais que teria. Optou por uma mistura ibero-britânica: Villa da Espanha e Rooney da Inglaterra. Desse modo, as quatro primeiras escolhas do Draft foram de atacantes – uma aposta no futebol ofensivo (?) esperado para a Copa de 2010.
Com sua segunda escolha, Curro então resolveu montar em seu time uma dobradinha brasileira: escolheu o meia Kaká. Com a escolha, o técnico espera que a dupla Kaká/Luis Fabiano façam muitas “jogadas de 10 pontos” (já que o gol vale 6 pontos e a assistência, 4 pontos).
Nélio agora teria duas escolhas sequenciais. Preocupado com a baixa qualidade dos goleiros da Copa, optou por Casillas, da Espanha, certamente um dos mais confiáveis. Em seguida, outro atacante: o holandês Van Persie, para fazer dupla com Messi. Um ataque que deve fazer muitos gols.
A Espanha era uma promessa para a Copa e o técnico Curro não quis arriscar que outro técnico dominasse todo o ataque daquela seleção. Escolheu então Torres para jogar ao lado de Luis Fabiano. Eugênio optou então por montar seu meio de campo com Sneijder (Holanda) e Xavi (Espanha), dois grandes meias que certamente irão garantir assistências e gols nessa Copa.
O "draft" seguiu até altas horas da madrugada (sem o chato do Serginho Groisman), regado a muito álcool. Mas uma dúvida não queria calar: ONDE ESTARIA FRANK? Era uma perda para todos a ausência desse grande democrata-cristão-dadaísta.
Escrete do Frank?
Finalizado o "draft" inicial (24 jogadores escolhidos por cada técnico, num total de 72 atletas selecionados entre os melhores do mundo), restava a dúvida: o que fazer para montar o escrete do Frank?
As escolhas do time de Frank tiveram que seguir uma regra alternativa aprovada pela “Board”. Frank teria 6 jogadores obtidos DENTRE OS JÁ ESCOLHIDOS PELOS OUTROS TÉCNICOS (2 de cada time). Um sorteio decidiria quais seriam esses jogadores.
Em seguida, os 3 componentes da “Board” fariam novo sorteio para “recompor” seus respectivos times e, por fim, escolheriam o restante do time de Frank entre os jogadores que ainda não haviam sido escolhidos por nenhum técnico.
Após o sorteio aleatório, Frank “roubou” Fabregas (Meia, Espanha) e Milito (Atacante, Argentina) do time de Nélio; Llrois (Goleiro, França) e Gilberto Silva (Meia, Brasil) do time de Curro; e Evra (Zagueiro, França) e Van Bronckhorst (Lateral, Holanda) de Eugênio.
Após o final do “draft”, os escretes de cada técnico ficaram assim:
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